Um conto de Edgar Allan Poe arrepia o Pinduca (aquele tipo dos quadrinhos que tinh uma careca brilhante): “The Premature Burial”. Roger Corman filmou com o nome, aqui, de “Obsessão Macabra”. Um sujeito com histórico familiar de catalepsia e que se preparava para sair de um mausoléu quando lhe sepultassem sem averiguação. O filme recente “Enterrado Vivo” tocou nisso. Mas “Além da Vida”(After Life), ora em DVD e com o mesmo nome do novo trabalho de Clint Eastwood, ganha tudo em termos de tesão capilar.
O roteiro da diretora Agnieszka Wojtowicz-Vosloo, premiada pelo curta “Pâté”, trata de uma jovem insatisfeita (com a vida que leva e com o namorado) que depois de um acidente de transito acorda numa mesa de necrotério onde um embalsamador prepara-se para maquilá-la para o funeral. Ela diz que está viva (tanto que fala com ele), mas ele responde que é médium, que se comunica com os mortos. E o namorado, pesaroso, é barrado pelo dono da funerária quando aparece para ver o corpo de sua amada. No fim das contas, a moça é enterrada viva, o cara-metade tenta desenterrá-la, mas ele fica na situação dela. Vitimado por um desastre, e, na mesma sala de preparo de corpos,ouvindo do sinistro embalsamador que “é a sua vez”.
Liam Neeson aterroriza como o papa-defunto. Christina Ricci que já fez filme macabro, mostra experiência. Mas apesar das improbabilidades, a coisa é terrível. Como cinema também. E não interessa no caso. Certas idéias desesperam os filmes-cabeça e ganham o sistema nervoso de quem as consome.
“Além da Vida”é dose que mata elefante. Perto deste filme B, os Freddy Kruger da vida são personagens da fauna Disney.
Um excelente filme Dr.Veriano
ResponderExcluire parabéns pelo blog!
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Muito Obrigado!
José Azevedo