tag:blogger.com,1999:blog-4453100404210725566.post5435697519969471719..comments2023-03-18T08:11:07.233-07:00Comments on Blog do Veriano: Colina EscarlateBlog do Verianohttp://www.blogger.com/profile/04794731890825677167noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-4453100404210725566.post-20690868903524446512015-10-26T07:43:31.846-07:002015-10-26T07:43:31.846-07:00Pedro,
Tive o prazer de assistir ontem, infelizme...Pedro,<br /><br />Tive o prazer de assistir ontem, infelizmente em um horário horroroso, a Colina Escarlate. <br /><br />Devo dizer que, aparentemente diferente de você, gostei da Colina Escarlate de Guilherme Del Toro por razões que exporei mais abaixo. <br /><br />Entretanto, antes de prosseguir, penso que um dos entraves do filme junto ao espectador esteja na forma como foi vendido. A distribuidora vendeu o filme como terror, quando se trata de um romance gótico com pinceladas de horror, para usar as palavras do próprio diretor em uma rede social. <br /><br />Por sinal, ainda sobre esta confusão feita pela distribuidora, é interessante como Del Toro anuncia claramente durante quase todo o filme que se trata de um filme com fantasma e não sobre fantasma.<br /><br />Sobre o filme em si, devo dizer que gostei muito do trabalho de arte que foi desenvolvido. O figurino, a composição das cores dos ambientes e, principalmente a mansão, que foi construída exclusivamente para compor o longa-metragem (coisa rara nos filme dos EUA), ajudam a contar a história com fluidez.<br /><br />As cores dos figurinos, por exemplo, é muito bem trabalhada no personagem de Edith. Se observarmos atentamente, percebemos que as vestes mudam ou sofrem pequenas alterações no decorrer do longa-metragem, nos dizendo da imersão da personagem no ambiente da família Sharper. <br /><br />Ao mesmo tempo em que o figurino sofre pequenas alterações, notamos que a própria mansão ganha e aumenta outros tons, o que também ajuda na história, já que nos indica a chegada do clímax do romance. <br /><br />É preciso dizer que a ambientação é de fato o grande destaque do filme, a opção por mais claridade no primeiro ato do filme e por mais sombra no segundo e terceiro ato reforçam a entrada de Edith no mundo sombrio da família, bem como anunciam o perigo que ronda a heroína.<br /><br />Claro que de nada adiantaria ter toda essa excelente ambientação, se Guilherme Del Toro não optasse por enquadramentos sugestivos, destacando a grandeza do ambiente e, ao mesmo tempo, a escuridão de seus corredores com pinceladas de claridade.<br /><br />Apesar dessas virtudes, parece-me que faltou alguma coisa (ainda lá no primeiro ato) no desenvolvimento da relação amorosa entre Edith e Thomas, o que faz com que não nos incomodemos com o destino que será dado ao casal. <br /><br />No entanto, até isso pode ser lido de outra forma, afinal, a mocinha salva a si e ainda salva seu possível salvador da situação de perigo. Quebrando, obviamente, a rotina da princesa e do herói masculino.<br /><br />Enfim, para mim, trata-se de um filme bom, principalmente se levarmos em conta o que chega as nossas salas. Não chega a ser excelente, como os filmes que citaste na postagem, mas é uma história que considero no mínimo interessante.<br /><br />Abraços!<br /><br />Carlos Lira<br />Anonymousnoreply@blogger.com