terça-feira, 21 de julho de 2020
Distribuição de filmes-I
sexta-feira, 10 de julho de 2020
Estrangeiris de cinema
Dentre os cineastas estrangeiros que andaram por aqui eu
conheci Werner Herzog, Louis Malle, e John Boorman, Este ultimo mostrou-se
muito afável pois queria filmar na região. Acabou revelando uma faceta que fugia dos nativos.
Disse em uma entrevista francesa, no
Festival de Cannes que temia os índios bravios que cercavam o set, Esses
“índios” foram contratados pelo amigo Pedro Santos, que trabalhava na filial da
Embrafime com Luzia (e ainda no Teatro da Paz com Waldemar Henrique) e eram
colegas dele. O filme só teve uma gloria: revelou a Dira Paes que na época
pretendia fazer vestibular na UFPa. Conversei com ela sobre a decisão de fazer
cinema. Hoje o filme situa-se entre os
piores de Boorman um inglês que sabia dirigir . E Herzog queria fazer
uma superprodução com guarda-roupa doado pelos paraenses (conseguiu em Manaus).
Malle é que se sentia fugido pois filmara a guerrilha que acontecia no Araguaia
e isto era tabu no tempos da ditadura brasileira,
Perdi foi contatar William Wyler que acabou sendo entrevistado
por quem o desconhecia e chegou a perguntar por”...E O Vento Levou” que foi
dirigido por colega.
Um dia eu conto mais, Em livro.
Joseph Losey (1909-1984) deixou a sua terra natal(EUA) quando acusado de comunista foi ameaçado de prisão. Passou a morar na Inglaterra onde fez muitos e bons filmes. “A Sombra da Forca”(Whitout Pity/1957) é dos primeiros e no elenco está o quase estreante Michael Redgrave (depois “Sir”e pai de três artistas : Vanessa ,Carin e Lynn) . O filme eu desconhecia e vi agora. Muito simples como linguagem mass o bastante para chamar a atenção. Michael, fazendo um alcoolatra que tenta liberar o filho acusado de um assassinato, mostra o talento depois solidificado nos palcos e telas.