quarta-feira, 4 de outubro de 2023

 

OS VIDEOS NO NOVO BANDEIRANTE

A pandemia me expulsou do cinema. Vejo filmes (e muitos) em vídeo. Muitos já havia visto (e cabe o replay, outros, descubro. No primeiro patamar reencontrei “Carrie” (Perdição por Amor) onde Laurence Olivier deixa Shakespeare para, nas mãos de William Wyler, ser o apaixonado sofrido por Jennifer Jones. Lembrava do final, um dos mais tristes, onde o personagem pedia esmola para a mulher amada e no fim a sua desdita. Marcante. Revi também “O Pecado de Todos Nós” (Reflection in Golden Eye), de John Huston, onde Marlon Brando exala um amor homo servindo as ameaças de Elizabeth Taylor. Não vai fundo no drama, mas impressiona pelo cuidado artesanal.

Há cinema nos canais de TV tipo Netflix como um documentário sobre uma igreja criada por oportunistas – “Escândalos na Igreja – A Luz do Mundo”

Na TV vejo a média de 3 filmes por dia. Confortavelmente. E sei que o que hoje está numa tela de shopping amanhã estará na minha TV. Mas, por certo, do saudoso Bandeirante (cinema em película de 16mm sediado na garagem de casa.