domingo, 21 de agosto de 2022

Reflexo do Lago

 Como ficou o povo que morava próximo da barragem de Tucurui antes e depois do engenho que pretendia modernizar a região está no filme “Reflexo do Lago”(2020) de Fernando Segtowick como esteve no curta-metragem “O Rio Morreu de Nois” de José Alberto Colares e Patrick Pardine (1978).

O pescador paraense sentiu na carne a mudança; de seu mundo diluindo os seus afazeres e por tabela a sua diversão.
O filme de agora segue a linha documental mas sem dar espaço ao drama vivido pelo pescador e nem adentrar na mudança geográfica que foi muito fundo na ecologia da região..
Mesmo sem ênfase Impressiona ver o caboclo dissertar sobre seus afazeres, certamente diluídos. Ele não chega a
dissertar sobre o que se queria com a barragem, como e desde quando sua estruturação mudou a vida de pessoas simples.
O cineasta Fernando Segtowick, membro da ACCPA entidade paraense de críticos cinematográficos e autor de vários curtas, estreia no longa metragem preferindo divagar sobre o pescador sem evidenciar a barragem atuante.
O filme fica no reflexo do titulo. O próprio Fernando aparece numa sequência. Mas não quer adiantar nada do tema. “O Reflexo do Lago” não é do Rio. É um filme de certa beleza plástica que mostra personagens tristes. Se a barragem ajudou na energia eléctrica local não se fica sabendo. Veja e decida se havia necessidade disso.
Sandra Alvares, Maria Lucia Alvares e outras 35 pessoas

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