Cinema ao alcance de todos
Quando
a critica local se preparava para escolher os melhores filmes do ano o colega
Edwaldo Martins dizia logo que só valia contar o que fora exibido nas salas
comerciais. Na época já havia cineclube e sessões especiais em espaços
diferentes. Hoje seria impossível fazer isso. As salas comerciais, todas em
shopping, se aprimoraram no que se chamava “filme comercial” e a programação
visa unicamente faturar para pagar espaço e gerar lucro. Reflete-se a tese de
que o grande publico vai a cinema “se divertir” e “filme de arte”é programa
complicado que muitas vezes não entende.
Belém
tem agora, neste final de 2019, apenas 3 salas especiais dedicadas a filmes de
agrado critico: Libero Luxardo(Centur), Olympia e Estação (este em fase
reticente).Outro espaços, como Casa das Artes ,exibem programas especiais
escolhidos pelos críticos.
Contando
o que se viu nos diversos espaços anotei com dificuldade 8 filmes projetados em
cinemas comerciais e 4 em especiais (um em processo “streamer” ou seja, em TV).
Felizmente
o melhor foi também o mais visto nas salas de shopping: “Coringa”. E um titulo
de minha lista é antigo (2008) e só agora chegado à Belém e assim mesmo num
espaço especial :“Seraphine” no Olympia,(hoje de ingresso gratuito).
Conta-se
um filme lançado pela própria produtora em TV: “O Irlandês” (Netflix).
Minha
relação de 10 titulos foi árdua. Não escolheria tanto noutros anos. Até porque
vou pouco a cinema. Vejo filmes em casa (TV) gravados em “download”. O conforto
traduz como a diferença de programações hoje é especificada. E além disso como
ficou pouco confortável ir a cinema. Não só pela maioria das copias dubladas
como das salas com poltronas numeradas, excesso de frio (ar condicionado
exasperado).projeção nem sempre em foco(não seu usa mais película, os filmes
chegam pela internet para projetores difitais) e horários rígidos sem a
faculdade de se ver o final e depois o inicio de um filme como se fazia
antigamente em salas de rua.
Seria
impossível hoje escolher 10 titulos vistos em espaços públicos em meio a uma
programação dedicadas aos jovens(que pagam ingresso) como as aventuras de
super-heróis especialmente das produtoras MARVEL(Disney) e DC(Warner).
O que
eu consegui (sem ordem hierárquica):
CORINGA
PARASITA
SERAPHINE
BORDER
BACURAU
NÓS