OS VIDEOS NO
NOVO BANDEIRANTE
A pandemia me expulsou do cinema. Vejo filmes (e muitos) em vídeo.
Muitos já havia visto (e cabe o replay, outros, descubro. No primeiro patamar reencontrei
“Carrie” (Perdição por Amor) onde Laurence Olivier deixa Shakespeare para, nas
mãos de William Wyler, ser o apaixonado sofrido por Jennifer Jones. Lembrava do
final, um dos mais tristes, onde o personagem pedia esmola para a mulher amada
e no fim a sua desdita. Marcante. Revi também “O Pecado de Todos Nós” (Reflection
in Golden Eye), de John Huston, onde Marlon Brando exala um amor homo servindo
as ameaças de Elizabeth Taylor. Não vai fundo no drama, mas impressiona pelo
cuidado artesanal.
Há cinema nos canais de TV tipo Netflix como um documentário sobre
uma igreja criada por oportunistas – “Escândalos na Igreja – A Luz do Mundo”
Na TV vejo a média de 3 filmes por dia. Confortavelmente. E
sei que o que hoje está numa tela de shopping amanhã estará na minha TV. Mas, por
certo, do saudoso Bandeirante (cinema em película de 16mm sediado na garagem de
casa.