O cinema Olympia, hoje pertencente a PMB,, completa no dia 24 de abril, 110 anos. É o mais antigo do país em funcionamento e no plano internacional. Nesse tempo todo só parou uma vez, durante a Revolução de 1930. Mas não tanto quanto agora, quando a pandemia, patrocinada por formas de vírus, já o deixa parado por quase dois anos.
Nesse tempo todo de silêncio,
o tradicional Olympia nem mesmo aproveita o pavor de uma doença, ele que não
fechou as portas para outras praga como a febre amarela, de seus verdes anos,
para uma substancial reforma que entre outras benesses lhe daria um projetor digital
(como os cinemas modernos) e bom aspecto
do salão de projeções.
O Olympia não pode parar.
Foi uma luta segura-lo quando o então dono, Severiano Ribeiro, resolveu
fechá-lo. O povo paraense, tendo o Cine Olympia em sua memória histórica e
documental quer vê-lo de volta, cumprindo a sua missão de ser parte da vida da
capital paraense desde a época da borracha nativa, das pequenas salas de cinema
mudo e a exigência de elegância no trajar para se ver na tela aventuras de
Douglas Fairbanks ou comédias geniais de
Chaplin.
O amigo Edmilson
Rodrigues, atual prefeito de Belém , deve olhar para o velho Olympia como um símbolo
de sua terra.
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