Sempre
fui contra a deturpação de filmes, seja a colorização seja a dublagem. Hoje a
dublagem virou moda. Na Europa isto é comum. Mas lá existe espaços para cópias
originais. Aqui é um saco de gatos. E os filmes que eu quero ver (felizmente
são poucos) chegam com falas estranhas e espero que cheguem para download ou
dvd & bluray.
Nos idos
de 50, por exemplo, eu ia a cinema mais vezes que os dias do ano. Não havia TV
e o recurso do cinemaniaco (é o nome, não apenas cinéfilo) era buscar seu vicio
nas telas grandes. Via de tudo. Quando comecei a ler sobre cinema encontrei
apenas a técnica. Historia já tinha provado. E como passava filmes (película 16mm)em
casa, conhecia o que se filmou antes de meu tempo de vida.
Este
ano, 2015, ainda não fui 50 vezes a cinema. Queria ver, por exemplo, “A Espiã
que Sabia de Menos”. Mas a dublagem dominou as sessões da tarde. E não vou às da
noite por vários motivos. Bem, do que vi só gostei de “Mad Max” o novo filme da
franquia. Gostei pela edição vertiginosa. Planos ligeiros e próximos desfilaram com velocidade.
No meu
cinema caseiro tenho contato com as mostras europeias das salas especiais. O
futebol esteve em “Diamantes Negros” e “O Sol Em Mim”. O primeiro não biografa
o brasileiro Leônidas da Silva(apelidado de “Diamante Negro”). Trata de dois
africanos que tentam futebol profissional na Espanha e ganham a dor da experiência.
Um regressa à terra natal, outro chega a ser preso antes de voltar a um campo.
Bom tratamento de um diretor espanhol. O outro filme focaliza dois garotos, um
africano e um italiano que também querem jogar futebol com adultos. Ambos
percebem que é muito cedo para isso. Voltam a pé para casa. Paralelamente
mostra-se a agonia de dois africanos que se metem no bagageiro de um avião e
encontram a morte. Caso real.O filme não consegue convencer mas prega um toque
humano extremamente valido. Hoje isso é raro.
“O
Amante da Rainha “é o cinema dinamarquês sem Lars Von Triers”. Prefiro o cinema
longe desse diretor que acho um rebelde sem causa. Boa narração conta um
episódio histórico digno dos livros de Max Du Veuzit ou Michel Zevaco. Boa
direção de arte e pelo menos um excelente desempenho(de Mikell Boe Folsgaard) vela e melhor expectativa.
Vi ainda “Samba” com o ator e o
diretor de “Intocáveis” Omar Sy e Olivier Nakache, que não sambou como aquele
filme. Mas consegue que se o acompanhe com interesse dado o emprenho do elenco
na historia de um imigrante ilegal na França.
A exibição foi na mostra Varilux.
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