Hong
Sang-soo, diretor sul-coreano usa a câmera sempre estática, entre planos
abertos e médios (nunca o close), e com muito pouco movimento(mais zoom para
abrir um quadro maior). Além disso, muita fala. Diálogos enormes e alguns comentários
em primeira pessoa que surgem de forma esporádica. Os filmes desse cineasta
podem ser contados. Não há o que se chamava por Chaplin & cia, a essência da
arte “das imagens em movimento”, Afinal, não há movimento. Tudo bem que isso
queira dizer alguma coisa. No caso de “Certo Agora, Errado Antes” o romance
breve entre um diretor de filmes e uma jovem pintora. Ele é casado, ela vive
com a mãe, e os dois se separam num dia frio (encontraram-se num dia quente)
Claro que tudo tem a ver, mas é duro para o espectador que entende cinema como cinemática,
a parte da mecânica que trata de movimento, assistir de inicio ao fim.
A
mim é penoso ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário