sábado, 4 de novembro de 2017

Cinema e Monotonia

Hong Sang-soo, diretor sul-coreano usa a câmera sempre estática, entre planos abertos e médios (nunca o close), e com muito pouco movimento(mais zoom para abrir um quadro maior). Além disso, muita fala. Diálogos enormes e alguns comentários em primeira pessoa que surgem de forma esporádica. Os filmes desse cineasta podem ser contados. Não há o que se chamava por Chaplin & cia, a essência da arte “das imagens em movimento”, Afinal, não há movimento. Tudo bem que isso queira dizer alguma coisa. No caso de “Certo Agora, Errado Antes” o romance breve entre um diretor de filmes e uma jovem pintora. Ele é casado, ela vive com a mãe, e os dois se separam num dia frio (encontraram-se num dia quente) Claro que tudo tem a ver, mas é duro para o espectador que entende cinema como cinemática, a parte da mecânica que trata de movimento, assistir de inicio ao fim.

A mim é penoso ver. 

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