A expressão “film noir” vem do
crítico francês Nino Frank que em 1946 achou uma analogia com o que as histórias
policiais publicadas pela editora Fallimard
chamadas de Série Noir (porque as publicações tinham capa preta e amarela). Na
verdade o termo ganhou espaço no cinema quando críticos franceses como Andre
Bazin viam liames do expressionismo alemão nos planos em que se reforçava o
claro-e-escuro usando filtros amarelos nas lentes da filmagem em preto e
branco. Os roteiros eram geralmente histórias de crimes e detetives sarcásticos
com expressões caras a atores como Humphrey Bogart.
Hoje
uma editora de DVD publica séries de “filme noir”.Repassa o que Hollywood fez
nas décadas de 40 e 50 e já atinge produções francesas do mesmo período(adentrando
pelos sessenta).
Muitos
cineastas de filmes B faziam noir. Era a chance de sair dos seriados de
aventuras e westerns de 6 rolos (1 hora de projeção).Se deu em muito lixo também
deu obras meritórias. E diretores como John Huston e até mesmo Stanley Kubrick
andaram pelo mundo noir. Nas coleções para ver em casa há um verdadeiro curso
de cinema. Os fãs devem aproveitar. E lembro que artistas criadores como Edgar
G.Ulmer andaram por este caminho. Gente que os novos amantes de cinema pouco
conhecem. O editor brasileiro é o sr.Oceano da Versátil Home Video. Ele também edita
os filmes de terror modestos e alguma coisa da ficção cientifica(ainda há muito
a ver desse gênero). Procurem ver.
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