domingo, 22 de janeiro de 2012

Politicos % Piadas

POLTICOS & PIADAS


A propósito do filme “2 Coelhos” (que mete banditismo e política pelo meio) lembrei das piadas que saiam dos nossos governantes e candidatos a isso nos velhos tempos. Comecei a lembrança com uma resposta ao “Bota o Retrato do Velho”que os artistas dos teatros de variedades cantavam nas apoteoses (isso durante a Festa de Nazaré nos espaços comandados por Felix Roque : Coliseu, Variedades e também Poeira e Moderno).No som da marcha carnavalesca “Pirata da Perna de Pau” cantavam: “Eu sou o Getúlio já fui ditador,/já fui trapaceiro,/já fui roubador./Meti minhas papas no trabalhador,/com o voto dos trouxas sou senador./ Minha galera/meus 15 anos de navegação(*)/trouxe a miséria/o cambio negro/ e a inflação./Se hoje eu sou mãe dos pobres/pai dos ricos em compensação,/ao Borghi (**) eu dei muita roupa/roupa de algodão”.
Quando Eurico Gaspar Dutra era presidente (1945-1950) a anedota corria por conta de sua economia de palavras. Falava pouco. E surgiu daí um fato hilariante: o presidente Truman, dos EUA, mandou um telegrama a ele perguntando se o Brasil entrava na Guerra da Coréia posto que fora aliado dos norte-americanos na guerra européia (a 2ª.Mundial). Dutra respondeu também em telegrama: “Culhão”. Ninguém decifrou a mensagem. Os mais famosos especialistas em Brasil nada entenderam. E surgiu a idéia de levar o telegrama para Carmen Miranda. A nossa “pequena notável” recebeu a resposta de Dutra em sua piscina, na mansão de Beverly Hills e, ao ler, deu gostosa gargalhada explicando o teor: “-Ele quer dizer que ajuda mas não entra”.
Depois do suicídio de Getulio uma professora muito carinhosa insistiu com o aluno sobre o produto mais exportado pelo Brasil. Como o menino não acertava ela ensinou: ”É café, filho”. E o menino respondeu: “-Café Filho não é o presidente?”
Diziam que Janio Quadros, depois de 25/8/1961, botou a vassoura que foi a marca de sua campanha política entre as pernas e decolou. E olhem que naquele tempo Harry Potter não tinha nascido. Mas os eleitores nacionais se sentiram trouxas.
JK ,por viver viajando, era conhecido como Jota Lá.
E para terminar tem aquela historia do presidente Geisel que numa viagem por uma favela carioca viu seu motorista atropelar um cachorro. Imediatamente mandou o funcionário sair do carro e ir a um barraco pedir desculpas pelo fato. O homem chegou à modesta casa e disse assim: “-Eu sou o motorista do presidente; matei o cachorro”.
Foi uma festa. Todo mundo aplaudia e sambava.
Bem, os presidentes seguintes não ficaram imunes à graça popular. Eu coleciono essas tiradas do humor lembrando Oscarito: “o brasileiro não ri da desgraça alheia: ri da própria desgraça.”
(*) Período das ditadura Vargas, o “Estado Novo”.

(**) Hugo Borghi, governador do Rio Grande do Sul ,terra de Getúlio.

Um comentário:

  1. Caro Dr.Pedro, além de aprender um pouco da história que não é contada nos livros, li seu texto e 'morri de rir' das piadas! Valeu! :D

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