quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A Vida de Adéle


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Abdellatif Kechiche dirigiu “A Culpa de Voltaire” e “O Segredo do Grão” filmes que eu vi graças a Cinemateca Francesa. Esse tunisiano é quem esteve por trás das câmeras registrando a porfia sexual das meninas Adele Exarchopoulos e Lea Seydoux em “Azul é a Cor Mais Quente”(La Vie D’Adele). Foi Palma de Ouro em Cannes para surpresa de quem apostava na moral de Steven Spielberg presidente do júri. Tudo porque Kechine ficou muitos minutos filmando as moças se esfregarem. Minutos demais. E acabou sendo o defeito de seu filme. Não havia necessidade de tanto. Batava uma sequencia (há umas quatro).

          O filme não é só amor de lesbicas. Vai fundo na solidão, no quanto alguém precisa de alguém. E salta aos olhos saber que a bela Adele, nome de personagem e interprete, é quem mais precisa. Ela encontra na amiga de cabelos azuis a pessoa que lhe dá guarida e carinho. Ninguém na escola ou em casa lhe dá tanto- embora possa pedir.

          Interpretações magistrais elevam o filme e fazem se ver por 3 horas um romance gay (eu não só homófobo mas não me encanta esse tipo de enlace). Posso crer que o diretor tenha desejado mesmo focar o vazio de uma mulher em contraponto ao que outra quer solidificar. O mundo que as cerca é realmente coadjuvante. Besteira é o titulo brasileiro. Mas isso é lugar comum.

Um comentário:

  1. Quero muito ver esse filme, justamente por mostrar o amor entre duas mulheres, , de maneira não preconceituosa e suave

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