Quem está pensando em volta do regime militar ou nasceu
depois de 1985 ou está sofrendo do Mal de Alzheimer. Quem vive de 1964 ao
ultimo ano do governo dos generais soube dos horrores dos bastidores, com
assassinatos e torturas, e viveu uma censura que impedia até que uma figurante
do filme ”Macunaíma”(que sofreu 19 cortes) aparecesse usando uma camisa onde se
lia “Aliança para o Progresso”, titulo da campanha norte-americana de
pseudo-ajuda(prova da bajulação para com os gringos que na realidade apadrinharam
a “revolução” de 64).
A época
que se vendia como “Brasil Grande” só deu em merda. Depois desses presidentes
generais veio uma hiperinflação que lembrou a historiadores o que aconteceu na
Alemanha depois da I Guerra Mundial. Lembro-me da corrida em um supermercado antes
de um funcionário voltar a tabelar os preços de produtos de uma prateleira.
Surgiram cortes de zeros na moeda até que já no governo Itamar Franco surgiu o
Real, ainda hoje em voga.
Voltar
ao que moldou um passado de agonia é puro masoquismo. Há meios democráticos de se
virar a pagina de agora.
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