Eu tinha muita curiosidade em ver o filme que Win Wenders
(diretor de “Paris, Texas”) fez sobre o papa Francisco. Nos cinemas brasileiros
chegou para as salas do sudeste. O norte sobrou (como de habito).Consegui ver o
dvd. E valeu esperar. Wenders acompanhou o papa argentino com imagens desde que
ele era bispo em Buenos Aires. Ressaltou as falas em que o religioso
franciscano(e sempre se mostra Francisco de Assis, usando imagens de filmes
especialmente o de Rosselini) ataca os temas polêmicos como a pedofilia entre clérigos,
a homossexualidade, o armamentismo das grandes nações, e especialmente a
miséria no mundo, evidenciando comunidades africanas.
O filme segue
Francisco ( o argentino de 82
anos Jorge Mario Bergoglio) nas viagens que fez por diversos países inclusive o
Brasil. E no ataque à fome dos menos favorecidos ele chega, na fala brasileira,
a mencionar “agua no feijão”(todo mundo ri com uma formula real). Ganha campo
na chegada a outras religiões especialmente quando vai ao Muro da Lamentação chegando
ao amago do islamismo.
Francisco é realmente o papa que o século XXI pedia. O filme
é muito feliz na amostragem do verdadeiro diplomata que se ampara na fé em
Deus. Surpreende vir de um diretor não apegado a esse tipo de “mensagem”. O
cinema de Wenders sempre me pareceu frio. Agora foge para uma formula que pode
ser a ideal para um mundo melhor. Não é otimismo cinematográfico, é uma aposta
no que possa mudar em todos os seres humano.
Vale a pena conhecer o filme.
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