quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Luzes da Cidade


Chaplin contava que refez mais de 10 vezes a sequencia em que Carlitos encontra pela primeira vez a florista (Virginia Cherryl) em “Luzes da Cidade”(Citylights/1931). O filme é uma das mais legitimas obras-primas do mestre da comédia(ou o símbolo do próprio cinema).
                “Luzes...” volta às telas  grandes de Belém e no espaço que o lançou por volta de,1933.
Passará no Olympia com musica ao vivo (que deve seguir a trilha sonora original) comemorando o aniversario da cidade. Foi o primeiro trabalho de Chaplin com o sistema sonoro (movietone). Faz rir e também chorar. No plano final há um close do vagabundo quando reconhecido pela mulher a quem protegeu e que era cega. Ela percebera pelo tato que o personagem era o estranho que tanto a ajudou.
Há também um momento cômico irresistível: Carlitos no refeitório com o milionário que só o conhecia quando bêbado, provocando uma série de desastres com os pratos servidos.
                “Citylights” começa com o herói no colo de uma estatua que a  prefeitura inaugura. Daí segue numa avalanche de sequencias hilárias. Se há filme que se pode chamar de clássico este é um exemplo muito feliz.
                Rever esta joia da tela é sempre um prazer.

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