Fui ao Olympia no dia de aniversário da casa. Não poderá faltar posto que naquele cinema “me criei”. E a festa que o Marco Antonio “Kubrick” Moreira organizou valeu a viagem. Do coral da Fumbel às senhoras que dançaram como se homenageassem o cinema de seu tempo, de certa forma lembrando os filmes mexicanos que propagavam boleros e levavam multidões de chorões ao cinema, tudo funcionou. E mais ainda Salomão Habib tocando no violão acordes de trilhas sonoras de filmes populares, de “Em Algum lugar do Passado” a “Cinema Paradiso”(este popular em toda parte menos em Belém).
O filme escolhido para soprar as 99 velas, “Inverno da Alma”, foi de fôlego imenso. Jennifer Lawrence é uma menina bonita e inteligente, talvez por isso ainda não tenha feito blockbuster. Mesmo impondo a maquilagem em cenas de angustia e usando umas luvas que entram e saem das mãos sem motivo aparente (um cochilo perdoável), a garota comoveu como a filha em busca do pai a ponto de esquecer que o “velho” era traficante e ela própria podia fazer uso de drogas (e preferiu ser séria e tomar conta dos irmãos menores-uma forma de santificar sua personagem).]
Guardei o nome da diretora-roteirista, Debra Granik.
E só espero estar vivo e firme na festa do centenário, ano que vem.
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