No tempo
de Cecil B.De Mille os filmes ditos “históricos” consumiam um orçamento
gigante. Só de extras era uma fortuna. Há até uma piada do extra que chega para
o diretor de uma sequencia de batalha e diz: “-Eu morri, agora o que é que eu faço
?” E o diretor: “- Vai pra lá e morre de novo”. Hoje com CGI se faz um carnaval
com grana curta. É só reparar nos desastres de carro dos “indies”. A turma não
tem como destroçar veículos novos. Tudo é pedido ao hoje melhor ator de Hollywood:
o computador.
A
facilidade de se mexer com mitologia é essa onda de filmes que aí está, nos
cinepolis da vida ou nos movicachorros, digo, moviecães (ou cons). Eu até torço
para que eles tomem as datas e me deixem em casa vendo o que está disponível em
download.
“Hercules”
de agora nada tem a ver com o herói grego que mereceu 12 livrinhos do Monteiro
Lobato(“Os 12 Trabalhos de Hercules”). É mentira de roteirista com imaginação raquítica.
Tudo para mostrar efeitos visuais realçados pela famigerada 3D e com ingresso
mais caro para alegria dos exibidores.
Cinema
nunca esteve tão perto do circo. Mas o circo tem a sua arte.O novo cinema
comercial não tem porra nenhuma...
Engraçado você escrever isso, é exatamente o que eu acho sobre esse cinema atualmente. O épico Noé tá chegando aí, será que vai ser mais um Épico de picadeiro? Tá sendo mais vantajoso ficar em casa e ver filmes baixados da internet, onde não se gasta pra ver hehe
ResponderExcluirP.S:Tive a incrível surpresa de descobrir seu blog recentemente e li na mini biografia que você tem um livros sobre o cinema paraense e coincidentemente um deles tem o mesmo nome de um blog que eu criei há algum tempo atrás pra dedicar ao cinema (Cinema no Tucupi), gostaria de saber se tem como arranjar esses livros pra comprar por aí. Grato
"Cinema no Tucupi", de 1998, está esgotado mas um dia desses encontrei uma pessoa com um exemplar que teria comprado na livraria da Secult (Parque Residencia). É raridade.
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