Pouco guardei
na memória musicas de Tim Maia. Por isso não acompanhei com tanto interesse o
lançamento do filme que biografa o cantor-compositor. Mas fui ver e dar crédito
ao talento dos atores,em especial de Badu Santana que faz o Maia adulto e do
diretor e co-roterista Mauro Lima.
O filme está
entre as boas cinebiografias feitas no Brasil. É longo, talvez em excesso(há coisas
que poderiam ser sintetizadas) mas vale a ida ao cinema (e por aqui ao polo
norte de sala excessivamente fria).
O Maia velho surge
bem na aparência do ator. Falta semelhança em Roberto Carlos. Nada a ver com o
chamado “rei”. Mas há esforço de produção capaz de vislumbrar um pouco do Rio
em diversas épocas e de uma Nova York moldada aqui mesmo.
As
cinebiografias chegam aos montes. Seguirão “Trinta”(sobre Joãozinho Trinta, o
carnavalesco) e “Irmã Dulce”. Melhor do que procurar novas piadas para Hassum,
comediante que se desgasta em neochanchadas sem imaginação.
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