Este ano o cineasta Pietro Germi (“Divorcio
à Italiana”,“Seduzida e Abandonada”,”O Ferroviário”)faria 100 anos. Ele morreu
aos 60. Tambem fazia a vez de ator. E está nas duas funções em “Aquele Caso
Maldito”(Um Maladetto Imbroglio) ora editado por aqui em DVD.
Ver o filme de 1959 é matar saudades
do neorealismo italiano. Mesmo numa trama policial e quando a escola de
Visconti(La Terra Tremma) e De Sica(Ladri di Biciclette) já saía das telas.
Germi investiga um crime e quem alcovita
o criminoso é Claudia Cardinale esbanjando a beleza juvenil de tantos bons
momentos da cinematografia romana. No filme está,inclusive, o Franco Fabrizzi
com a cara do bezerrão(Vitelloni) de “Os Boas Vidas” felliniano.
Ainda bem que as distribuidoras de
DVD estão lançando no Brasil os filmes italianos dos meados do século passado aqui chegados
pela Art Filmes do conde Sarantino. Eu persigo “Até à Vista PaPAI”(Arivedercci
Papa/1948) com Gino Becchi eleito o pai de garotos que para bascer procuram a
mãe Mariella Lotti. Uma fantasia de Camilo Mastrocinque que os americanos
clonaram mal com Clifton Webb em “Apuros de um Anjo”(For Heaven’s Skate/1950)
de George Seaton. Mas não é só este
filme que eu persigo nos sites da vida. Há coisas que me pareciam mais fáceis como
“Ainda Há Sol em Minha Vida”(The Blue Veil/1951)de Curtis Bernhardt e Busby
Berkeley(que não assina). Um desses desejos parece que o Horacio Huguchi já pescou:
“A Ultima Felicidade”(Hon Dansade em Sommar/1953) de Arne Mattson. E há mais
para um cinéfilo que via de tudo , mais filmes que os dias do ano. Enfim, rever
essas coisas em casa é mesmo aliviar saudade.
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