Belém não foi contemplada com exibições
de “Homens,Mulheres e Filhos”, filme de Jason Reitman. Vi em DVD vindo de
download. Perde o caminho de criticar a mania dos meios de comunicação social
na vida moderna, estimulando um distanciamento entre as pessoas.Quem viu “Ela”
soube de um ângulo disso,mas alicerçando a ideia de que os meios também servem
aos isolados.
No trabalho de Reitman passam
diversos exemplos a partir de planos da sonda que se lançou anos atrás para o
espaço externo com um disco de ouro levando ruídos humanos com o objetivo de
chegarem aos ETs.Esses exemplos vão de um pai em jejum de sexo, alimentando-se
na rua, e filhos de diversos temperamentos, dos nerds que detestam futebol às
mocinhas que perdem a virgindade por impulso. Há mesmo um caso de mãe que monitora a filha
pelo celular. E tem Adam Sandler barbado querendo dizer que é ator no marido que
faz sexo fora de casa.
A ideia ganharia força se se
limitasse ao vicio do celular, do game, do mundo tecnológico moderno que põe no
escanteio aquilo que George Orwell estimou em “1984”. Mas não faz isso. Prefere
mostrar os que saem dos trilhos sociais com a tecnologia como combustível. E
nesse ponto falta isso, dá o prego.
Ainda bem que o vi em casa. No
cinema congelado e cheio de frescuras, como cadeira numerado e sessões
fechadas, seria um saco.
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