Há pouco
eu tinha visto um documentário curto sobre o fotografo Sebastião Salgado. Agora
vejo o filme de Win Wenders, associado ao filho de Sebastião, o também fotografo
Juliano . Os dois filmes ressaltam a habilidade do brasileiro em captar imagens
com suas câmeras,o que o levou a correr o mundo registrando imagens de diversos
tons (não só com referencia ao apanhado da luz).
“O Sal
da Terra” ganha o termo bíblico para expressar o trabalho de uma objetiva que
andou flagrando tragédias e acabou mergulhando no que a natureza tem de
resistente.
Basicamente
o filme conta como Sebastião se amargurou com os cadáveres insepultos nas
guerras africanas e como através da esposa descobriu que apesar do homem o
ambiente pode mudar para melhor(a mata reciclada que traz flores e aves).
É um
filme sensível como a descoberta do biografado. E é difícil um documentário ser
capaz de provocar lagrima na plateia. Sei de quem chorou ao ver o que Wenders e
Juliano fizeram. De minha parte achei que Wenders superou o tedio deixado
naquele registro de uma bailarina famosa usando a 3D (“Pina”). Mereceu os prêmios
ganhos e talvez o que perdeu(o Oscar).
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