segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Crer ou não crer...


               Dizia-se no tempo em que se amarrava cachorro com  linguiça, que “de boas intenções o inferno está cheio”. O caso deste filme “Você Acredita?”(Did you believe?). Feito por igrejas protestantes, focaliza 12 pessoas em diversos tipos de crise. O corifeu dessas historias é um pastor que tenta ajudar algumas. Há coincidências risíveis como o drama de uma mendiga parturiente que é protegida pela mãe de uma menina morta aos 5 anos e que a hora do parto é dentro de um carro acidentado, levando a mãe à morte e a filha nascida ao colo (e posto)da protetora.

               O roteiro chega a visualizar “milagre”. Um ex-presidiário benemérito, diagnosticado com leucemia, morre clinicamente e volta à vida depois de se despedir de uma protegida e pedir para ver a filha desta. O medico se impressiona, mas a enfermeira diz que foi um milagre e acabou-se.

               O titulo do filme pergunta se o espectador crê. Pelo modo como passa não afiança a crença. Crer é usar a inteligência como arma. E inteligência é o que não se usa num caleidoscópio de peças marcadas onde nada se explica, tudo se comporta(paráfrase da sentença clássica de Lavoisier).

               Claro que o filme ganhou salas nos cinemas locais.

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