quinta-feira, 12 de maio de 2016

A Comedia Histórica Nacional

                A historia brasileira tem um senhor anedotário a dar inveja ao Barão de Itararé. Exemplo: Fernando Collor, impedido de governar não por pedaladas, mas por patadas administrativas, recebendo repulsa de jovens que iam às ruas com “caras pintadas”,surge apoiando o impeachment de Dilma sendo ele, agora, senador. A coisa vem desde D.Pedro II que foi acusado de mandar escravos para a Guerra do Paraguai e cortar a mão de obra dos grandes latifúndios com a lei promulgada por sua filha Isabel que libertava teoricamente os escravos.Assumia o amigo Deodoro, o primeiro presidente republicano. Bem, o governo Médici, de rifle em punho, nada disse do rombo no orçamento da ponte Rio-Niteroi e outras mutretas de bajuladores. Hoje Dilma e o PT de um modo geral, ganham a carapuça de senhores “íntegros” que fogem das missões policiais consentidas pelo próprio governo, missões que mais prenderam gente desde o golpe de 1964.

                Realmente a nossa história é uma piada. Ri quem pode, O problema é que depois do riso vem choro. No caso Collor, o “pós” foi uma hiperinflação a lembrar a Alemanha entre duas  guerras mundiais. A benesse por aqui foi Itamar relançar o fusca. E agora ? Vamos debelar crise econômica, vamos baratear o dólar e o euro, vamos incentivar a indústria e o comercio, vamos gerar mais empregos e pagar melhor os trabalhadores, vamos fazer uma forma agrária (já que reforma é ficção), enfim, vamos viver um clima paradisíaco ? Penso que o Gênio, nessas alturas,diz para Aladin: “-Amigo, deixa eu ficar dentro da lâmpada antes que falte azeite...” 

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