A
historia brasileira tem um senhor anedotário a dar inveja ao Barão de Itararé.
Exemplo: Fernando Collor, impedido de governar não por pedaladas, mas por
patadas administrativas, recebendo repulsa de jovens que iam às ruas com “caras
pintadas”,surge apoiando o impeachment de Dilma sendo ele, agora, senador. A
coisa vem desde D.Pedro II que foi acusado de mandar escravos para a Guerra do
Paraguai e cortar a mão de obra dos grandes latifúndios com a lei promulgada
por sua filha Isabel que libertava teoricamente os escravos.Assumia o amigo
Deodoro, o primeiro presidente republicano. Bem, o governo Médici, de rifle em
punho, nada disse do rombo no orçamento da ponte Rio-Niteroi e outras mutretas
de bajuladores. Hoje Dilma e o PT de um modo geral, ganham a carapuça de
senhores “íntegros” que fogem das missões policiais consentidas pelo próprio governo,
missões que mais prenderam gente desde o golpe de 1964.
Realmente
a nossa história é uma piada. Ri quem pode, O problema é que depois do riso vem
choro. No caso Collor, o “pós” foi uma hiperinflação a lembrar a Alemanha entre
duas guerras mundiais. A benesse por
aqui foi Itamar relançar o fusca. E agora ? Vamos debelar crise econômica,
vamos baratear o dólar e o euro, vamos incentivar a indústria e o comercio,
vamos gerar mais empregos e pagar melhor os trabalhadores, vamos fazer uma
forma agrária (já que reforma é ficção), enfim, vamos viver um clima paradisíaco
? Penso que o Gênio, nessas alturas,diz para Aladin: “-Amigo, deixa eu ficar
dentro da lâmpada antes que falte azeite...”
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