Chesley Sullenberger, ou
simplesmente Sully, ganhou fama quando, como piloto veterano, pousou o avião
bimotor Airbus no rio Hudson com 155 passageiros a bordo. Segundo ele, não
havia alternativa quando pássaros invadiram as duas turbinas danificando-as . A
alternativa do vôo era o aeroporto vizinho, mas o aparelho perdera força e não
havia como tentar voar por mais quilômetros. Amerrissar era perigoso mas o pior
era o que ele, Sully viu em sonho, o aparelho caindo no centro da cidade,
derrubando edifícios.
O vôo entrou
para a historia mas o comandante chegou a responder processo diante de uma comissão
que atendia a fabrica do aparelho alegando que um dos motores tinha capacidade
de funcionar por mais tempo.
O filme “Sully,
O Heroi do Rio Hudson”, ganha pontos em muitos fatores. Primeiro pela atuação
de Tom Hanks, plenamente crível como o comandante que desafiou probabilidades e
acabou salvando a si e os que viajavam com ele. Depois a direção do veterano(86
anos) Clint Eastwood, de uma habilidade inconteste a fazer o filme se parecer
com um documentário do acontecimento ocorrido em 2009. E uma fotografia impecável
com uma direção de arte que chegou a colocar uma carcaça de avião no rio,
desprezando o cgi. O que se criticou foi o modo como é mostrado o principal
protagonista, sem ir fundo na sua pessoa, no pai de família que deixa ver quando telefona diversas vezes
para a esposa. Mas este não é o proposito do roteiro baseado no livro autobiográfico
de Sully. Interessa um fato e Eastwood
consegue dar a este fato uma reprodução por 90 minutos, mais do que se poderia
esperar com base num acontecimento que desafiou o relógio.
Bom trabalho
de parcerias, ganhando campo entre os bons filmes de aviação.
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