segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Adão e Annabelle

Vendo ‘Assassin’s Creed”, filme baseado em um videogame que resvala o prestigio de Marion Cotillard e de Jeremy Irons, lembrei de uma das muitas marchas de carnaval que mexia com o Gênesis. Uma dela foi “Adão e Eva”,de Rutinaldo, gravada por Cauby Peixoto.Perguntava “se a Eva era branca como é que nasceu o Pelé”. E encerrava: “..na macieira tambem dava Jamelão”(atendendo ao cantor que aqui em Belém lançou o clássico “Ela disse-me assim” de Lupicinio Rodrigues). Pois no filme Templários e o grupo Assassinos buscam a maçã edênica. E acham!...
        A bobagem que eu não sei se funcionou em game porque eu não jogo isso, ganhou estrutura de blockbuster e muitas lutas a cargo do galã Michael Fassbender. Ainda bem que não perdi meu tempo vendo a coisa num cinema. Alias ando guardando horas desprezando sessões de cine-shopping. Cinema em casa tem entre muitas vantagens acelerar as sequencias quando se trata de porcaria.
        E por citar porcaria, que tal a volta da Annabelle ? Só no circuito perto de onde eu moro a coisa ganhou 5 salas em sua 2ª. semana. Bonecos malvados surgem desde o Chuky (lembram ?) . Aliás teve coisa mais velha. É tentador meter medo em criança que brinca com boneco. Imaginem a Barby diabólica...
        Há filmes bons. O problema é que a distribuição, hoje, seguindo de perto o box-office americano, é toda controlada pelas grandes distribuidoras. Elas que já cantavam de galo antigamente agora urram.
        Saudades do bom cinema sem cadeira numerada, sem sessões tão distantes umas das outras, sem a simultaneidade que se vê graças às copias digitais.

        Ganham as salas alternativas. Aqui, agora, capitaneadas pelo Libero. O Estação, com projetor moderno, pifou com a mudança de programador...

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