quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Macacos lhes mordam

Não sei se Pierre Boulle ao escrever “O Planeta dos Macacos” marcou geograficamente o local onde pousa a astronave que navegou na velocidade da luz e adentrou um  futuro onde os macacos predominam. Pelo filme de Franklin Schaffner a ação se passa nos EUA. Tanto que mp emblemático final Charlton Heston descobre a Estatua da Liberdade naufragada( e grita: “-Vocês fizeram isto..”). E o resto do mundo? Será que no Brasil a macacada derrubou o Cristo Redentor no Rio ?Por sinal que em nossa casa já estão macaqueando na politica.
                O filme que está nas telas internacionais e pretende ser o fecho da série em que os símios lutam com os humanos e ganham a  guerra, não diz que foi a macacada quem derrubou “Miss Liberty”. Seriam mesmo os humanos, e se Boulle escreveu assim ele usou a estatua de NY  como metáfora. Mas se o filme atual quer ser o fim de uma trilogia (?) comercialmente rentável a ação fica restrita ao cenário norte-americano. Hoje, com Trump, pode até ser uma critica (embora o filme tenha sido feito no governo Obama). De qualquer forma o roteiro é bobo, preferindo a ação, e a linha dorsal da obra do escritor de “A Ponte do rio Kwai” resta uma piada sobre a Teoria Evolucionista (no caso Involucionista).

                Esta “Planeta dos Macacos, a Guerra”  é outra perda de tempo nas telonas povoadas de ação para garotada de menos de 12 anos.Felizmente não faturou o que os produtores esperavam. A coisa deve ter mesmo terminada. Amem.

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