Não sei se Pierre Boulle ao escrever “O Planeta dos Macacos”
marcou geograficamente o local onde pousa a astronave que navegou na velocidade
da luz e adentrou um futuro onde os
macacos predominam. Pelo filme de Franklin Schaffner a ação se passa nos EUA.
Tanto que mp emblemático final Charlton Heston descobre a Estatua da Liberdade
naufragada( e grita: “-Vocês fizeram isto..”). E o resto do mundo? Será que no
Brasil a macacada derrubou o Cristo Redentor no Rio ?Por sinal que em nossa
casa já estão macaqueando na politica.
O filme
que está nas telas internacionais e pretende ser o fecho da série em que os símios
lutam com os humanos e ganham a guerra,
não diz que foi a macacada quem derrubou “Miss Liberty”. Seriam mesmo os
humanos, e se Boulle escreveu assim ele usou a estatua de NY como metáfora. Mas se o filme atual quer ser
o fim de uma trilogia (?) comercialmente rentável a ação fica restrita ao
cenário norte-americano. Hoje, com Trump, pode até ser uma critica (embora o
filme tenha sido feito no governo Obama). De qualquer forma o roteiro é bobo,
preferindo a ação, e a linha dorsal da obra do escritor de “A Ponte do rio Kwai”
resta uma piada sobre a Teoria Evolucionista (no caso Involucionista).
Esta “Planeta
dos Macacos, a Guerra” é outra perda de
tempo nas telonas povoadas de ação para garotada de menos de 12 anos.Felizmente
não faturou o que os produtores esperavam. A coisa deve ter mesmo terminada.
Amem.
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