A
Universal através do produtor e também diretor Alex Kurtzman, vem fazendo
replay de seus sucessos comerciais nos anos 30, os afamados “filmes de monstros”.
Estes filmes foram encomendados nesse
tempo pelo filho do fundador do estúdio,Carl Leammle, que teria assumido
a empresa como presente de aniversário do pai, um alemão pioneiro de Hollywood.
Agora a ideia comercial foi refazer os filmes com a tecnologia moderna. E veio este
“A Mumia”(The Mummy) como virão Frankenstein, Homem Inivisivel e Dracula. O
problema é que o roteiro da nova produção é um primor de bobagem.Quatro
escribas adaptaram o que escreveu Jon Spaights, Alex Kurtman e Jenny Lumet,
tudo gente nova. Interessante é que Tom Cruise entrou no projeto e faz um
mocinho que dá cambalhotas improváveis em quem já soma 55 anos. A trama,
abordando uma princesa egípcia que fez pacto com o diabo e está sepultada numa
caverna, é de uma inventividade de folhinha usada. Tudo para gerar caretas e
cenas de ação, coisas que ainda faturam diante de uma plateia juvenil. Mas alto
lá: “A Mumia”de 2017 não andou bem nas bilheterias de origem, Mal sinal para a
monstrada que virá.
O filme
chegou aos cinemas de Belém abertos sempre a blockbuster. Pior não existe. Lembro-me
de algumas sequencias dos seriados de Sam Katzman. Não sei quanto deram a Tom
Cruise, mas arriscar prestigio no tipo bomba. Melhor será se o fracasso
estimule a desistência e refazer os outros filmes de monstros que marcaram a
Universal. Falta faz Boris Karloff e Bela Lugosi...
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