“A Ilha dos
Cachorros”(Dog’s Island) é um stop-motion de Wes Anderson ambientado no Japão.
Você jura que é um filme japonês, em especial do Estudio Ghibi do mestre Hayao
Myiazaki. Trata de um prefeito que bane todos os cães do lugar para uma ilha,
incluindo Spot, bichinho de estimação de seu sobrinho Atari. Um dia, este
sobrinho cai com seu avião na ilha onde estão os cachorros e ajudado por uma
matilha de lá parte em busca de Spot. Nesse meio tom se sabe que o prefeito
quer matar toda a bicharada. E começa uma revolta estimada pelo fim do
dirigente despótico.
O
desenho quadro a quadro é uma especialidade em que o diretor de “A Vida Marinha
de Steve Zissou”reincide. Fez antes “O Fantastico Senhor Raposo”. Mas a nova
produção não é só mais criativa como desafiadora na concepção de outra cultura.
Um
filme muito criativo, capaz de agradar não só as crianças (como se pensa quando
se trata de desenho animado). Programa diferente neste cardápio de mesmices
oferecido pelos cinemas comerciais. Se você for ver e não souber que se trata
de uma obra norte-americana vai pegar um susto ao ver o nome do diretor no
final. É joia nipônica.
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