No meu tempo de criança o dia 5 de Setembro era considerado
“Da Raça” e os colégios desfilavam em
marcha havendo acirrada disputa entre eles. Ninguém estimava que aquilo era uma
das façanhas do ditador Vargas a seguir o italiano Mussolini (Il Duce) e o alemão
Adolf Hitler(Fueher). A habilidade de Getúlio Vargas era abraças os menos
favorecidos, criando planos de saúde e aposentadoria, ganhando títulos de “pai
dos pobres”(e os opositores acrescentavam “mãe dos ricos”). Lembro das
apoteoses nos teatrinhos da Festa de Nazaré quando se colocava o retrato de
GV e se cantava como no ano em que ele saiu da chefia da nação “Bota o retrato
do velho outra vez”(“...o sorriso do velhinho faz a gente se animar...”).
A ditadura militar de 1964 não usou das mesmas armas. E hoje
não se comemora dia de raça. Já não se atina para uma forma de ganhar a
simpatia popular. Ao contrario, pensasse em aumentar a pobreza com planos de
renda. O objectivo diz mais ao plano internacional de economia que estimule a
vizinhança de nações ricas, especialmente a norte-americana republicana.
A raça era uma graça. Hoje pode valer uma desgraça.
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