quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mank

 

                “Mank”o filme que está na Netflix, pretende contar como estava Herman Mankiewicz na época em que foi procurado por Orson Welles para fazer o roteiro de “Cidadão Kane”. Quem é fã de cinema sabe do rolo que deu a historia filmada que tinha a ver com Randolph Hearst, o magnata dono de órgãos de imprensa na Los Angeles dos anos 30/40, vendo-se na pele de  Charles Foster Kane (Welles) emocionado (e morrendo) ao pronunciar “Rosebud” -e apesar de não ser explicito o nome tratar da vagina da amante de Hearst, a atriz Marion Davis. Seria um abuso que fez com que Hearst tentasse queimar o negativo do filme correndo estúdios para compra-lo e perdendo terreno para a RKO então a produtora. Claro que  a realidade estava maquilada por Mank e Welles. Por sinal que o primeiro acabou ganhando um Oscar e Welles passar bom tempo dizendo que também escrevera o “script”. Bem, “Kane” foi perseguido mas acabou consagrado como o clássico maior da cinematografia.

                O filme de agora, dirigido e escrito por David Fincher,explicita a mascara de Herman (o Mank de Mankiewicz). Mas deixa pouco da relação com Welles e “Kane”. Prefere mostrar o roteirista entre muita cana e pouco trabalho na indústria do cinema. É longo, cansativo e inócuo. A mim cansou. E nada disse a mais do que já  sabia pela dupla que gerou um verdadeiro clássico.

 

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