“Mank”o
filme que está na Netflix, pretende contar como estava Herman Mankiewicz na
época em que foi procurado por Orson Welles para fazer o roteiro de “Cidadão
Kane”. Quem é fã de cinema sabe do rolo que deu a historia filmada que tinha a
ver com Randolph Hearst, o magnata dono de órgãos de imprensa na Los Angeles
dos anos 30/40, vendo-se na pele de
Charles Foster Kane (Welles) emocionado (e morrendo) ao pronunciar
“Rosebud” -e apesar de não ser explicito o nome tratar da vagina da amante de
Hearst, a atriz Marion Davis. Seria um abuso que fez com que Hearst tentasse
queimar o negativo do filme correndo estúdios para compra-lo e perdendo terreno
para a RKO então a produtora. Claro que
a realidade estava maquilada por Mank e Welles. Por sinal que o primeiro
acabou ganhando um Oscar e Welles passar bom tempo dizendo que também escrevera
o “script”. Bem, “Kane” foi perseguido mas acabou consagrado como o clássico
maior da cinematografia.
O filme
de agora, dirigido e escrito por David Fincher,explicita a mascara de Herman (o
Mank de Mankiewicz). Mas deixa pouco da relação com Welles e “Kane”. Prefere
mostrar o roteirista entre muita cana e pouco trabalho na indústria do cinema.
É longo, cansativo e inócuo. A mim cansou. E nada disse a mais do que já sabia pela dupla que gerou um verdadeiro
clássico.
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