Assim como os nossos avós diziam que no dia 24 de agosto, por conta da matança dos huguenotes (etimologicamente a união dos termos francês, Huis Genooten /colegas de casa, grupo de estudantes da Biblia, e alemão Eid Genossen /colegas de juramento), perseguição comandada pelos suditos de Catarina de Medicis contra os protestantes (a maioria calviniosta) na França do século XVI , “o diabo estava solto”, outra cultura afirma que no dia 11 de novembro de 2011 (ha pouco passado) uma energia peculiar abrange a Terra e “os demônios aproveitam para testar a resistencia dos homens”.
Se a história é prato de numerólgos & seguidores também faz parte do cardápio dos roteiristas de filmes. Este “11-11-11” que está nos cinemas é um aproveitador de mito. Ou, em si, um mico(posto que ridiculo quase sempre). Atormentado pela morte da mulher e filho num incendio em casa, o escritor Joseph Crane(Timothy Gibbs) segue dos EUA para a Espanha, procurando o pai moribundo em Barcelona e um irmão religioso. Lá chegando ele é atormentado por visões e ruidos, seguindo a imagem de uma estatua de anjo que tinha réplica na sala onde os familiares viraram cinzas. No fim de muitos gritos e intercessões visuais grotescas o escritor fica sabendo, com o sacrificio de sua vida,que o mano quer fundar uma nova igreja, usando-o para um novo livro biblico.
A trama escrita pelo diretor Darren Lynn Bousman cairia numa denuncia corajosa contra as novas formas de exploração da fé popular. Mas o filme começa a cair com os tradicionais acordes que acompanham sequencias “de terror”. A meta é assustar. E cortes bruscos, caras feias e barulho é o que vende as tantas “atividades paranormais” de cinema.
O conjunto só não ganha a pole do pior que se fez no genero por conta do ator principal. Timoth Gibbs) convence no tipo absolutamente improvável. Acompanhando-o a gente sempre pensa que as coisas na tela vão melhorar. Mas como disse o Hugo Carvana, “nada vai dar certo”. E “11-11-11”é mesmo um tremendo abacaxi. Lastimavel, pois abria espaço para uma coisa densa e até oportuna(são inumeras as novas seitas espalhadas pelo planeta).
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