terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lincoln de Spielberg

“Lincoln”,o filme de Steven Spielberg, serve até de desagravo ao terrível “Lincoln Caçador de Vampiros” exibido ano passado.Por sinal que piadas informam de uma espectadora reclamando não ter visto vampiros atentando o ator Daniel Day Lewis (por sinal um grande interprete em outro gol de placa). Talvez tenha sido a mesma senhora que desejou colocar seu filho de 5 anos para dentro do cinema que passava “Django Li vre”. Reclamou ao barrarem o moleque: “_Não é livre? ”Vai ver que é a mesma que alugou o DVD de “Beethoven” de Abel Gance e devolveu reclamando a falta do cachorro(da série “Beethoven”). O filme de Spielberg não se parece com nada que o pai do tubarão fez em tantos anos e vezes. É denso, duro na proposição de tratar apenas de um debate político, centrado no tema sem desviar nem mesmo para a mãe que perdera o filho na guerra e reclamara ao marido Chefe de Estado. Passei duas hora e meia na sala fria sem me cansar. E pensei que fosse um sacrificio. Não gosto de teatro-filmado e penso cinema como movimento. Mas rendo-me a quem faz movimento a partir da palavra, usando-a com propriedade e bem pronunciada. Se vai ganhar Oscar não sei. Há um “Argo” pela frente com aquele final de patriotada que me irritou. Mas sei que o Lincoln de Spielberg condensado do livro de Doris Kearn Goodwin, vai ser citação obrigatória quando se tatar do assunto por anos adiante.

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