“A Noviça Rebelde”(The Sound of
Music) faz 50 anos. Marie Von Trapp, a personagem básica, esteve em Belém
com a sua família de adolescentes cantores. Exibiu-se na SAI (Sociedade Artistica
Internacional, hoje APL).Sem sucesso. E nesse tempo havia surgido o filme
alemão “A Familia Trapp”(Die Trapp-Familie/1956) de Wolfgang Lieberneiner com
Ruth Leuwerick contando a historia dessa senhora que escapou com os filhos
adotivos da Alemanha nazista. O filme fez tanto sucesso, especialmente em seu
país de origem, que mereceu uma continuação, “A Familia Trapp na America”(Die
Trapp-Familie in Amerika/1958) do mesmo diretor e do roteirista Herbert Reincek com base nas
memórias da própria Marie Von Trapp.Todos os filmes andaram por aqui. Eu os vi.
Mas não os guardei na memoria até surgir o musical de Robert Wise que livrou a
Fox da falência e marcou o recorde de um ano em cartaz no Cine Palácio do Rio
(aqui passou mais de uma semana no OLimpia e andou em 16mm pelo Cine Clube APCC
sendo exibido no auditório do Curso de Odontolgia).
Foi o
ultimo filme que minha mãe assistiu em cinema. E um dos musicais que mais me atraíram
(eu não era fã do gênero).Minhas filhas cresceram cantando “Do Re Mi”ou mesmo “The
Sound of Music”. Um filme que marcou um tempo. Mas não o vejo só como uma relíquia
sentimental. É um modelo de espetáculo, sabendo dosar em mais de duas horas e
meia o romantismo do enredo amparado numa direção capaz e na simpatia dos interpretes.
Christopher
Plummer é que disse depois ter lamentado fazer o Barão Von Trapp.
Besteira. Foi o papel que lhe
impulsionou a carreira.
Julie
havia sido Mary Poppins mas sua Marie Von Trapp me pareceu mais carismática.
Mary tocava mais às crianças. Marie foi além.
Vou
rever o filme agora prestando minha homenagem à minha própria memória neste
cinquentenário.
Foi o primeiro musical que vi e ate hoje me emociono quando revejo
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