A
animação “Cinderela” dos Disney é um dos
meus filmes prediletos na área. E tem motivos sentimentais no meio da preferencia.
Foi um sucesso no meu Bandeirante, cineminha caseiro, e de tanto exibi-lo sabia
de cor as falas e musicas. Hoje a historia de Perrault e chega pela mesma
Disney com atores. O diretor Kenneth Branagh é shakespeariano na linha Laurence
Olivier. Bom sinal. Espero é que chegue uma cópia legendada. No tempo do
desenho de 1950 a dublagem era feita por Braguinha e Aloisio de Oliveira e tudo
funcionava. Além disso, minha audição era joia. Hoje perco muito das falas. E
detesto dublagem (principalmente pela deturpação do original). Espero a estreia
e, quem sabe, o download.
Nunca
fui tão pouco a cinema como agora. O que não quer dizer que não veja filmes.
Vejo a média de 3 por dias em DVD & Bluray. Muito que ainda não chegou por
aqui nem vai chegar. Há joias e esterco. Marco “Kubrick” Antônio me trouxe o
ultimo Godard. Detesto s filmes desse francês. Moniz Vianna o definiu assim:
duas pessoas falam, numa mesa, uma defronte da outra, e Godard fica o meio da
mesa. Curioso é que a copia em DVD de “Gigi”, veiculada pela Warner em
fullscreen (tela cheia) cortava o plano
se ouvia Maurice Chevalier cantando para a comparsa sem muitas vezes
vê-lo. Cinema para mim é outra coisa. Criar em imagens não é subverter a
linguagem cinematográfica. É construir com ela. Você não escreve um texto com
letras jogadas sem ordem no papel. Claro que há poesia com essa licença. Mas não
comunica. E eu gosto de filmes que me toque. Daí pular fora do que fazia
monsieur Godard. Bem, ainda se faz cinema de outro jeito. Ou melhor, do jeito
que Griffith achou de construir.
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