domingo, 22 de março de 2015

Nova Cinderela e Godard


               A animação “Cinderela”  dos Disney é um dos meus filmes prediletos na área. E tem motivos sentimentais no meio da preferencia. Foi um sucesso no meu Bandeirante, cineminha caseiro, e de tanto exibi-lo sabia de cor as falas e musicas. Hoje a historia de Perrault e chega pela mesma Disney com atores. O diretor Kenneth Branagh é shakespeariano na linha Laurence Olivier. Bom sinal. Espero é que chegue uma cópia legendada. No tempo do desenho de 1950 a dublagem era feita por Braguinha e Aloisio de Oliveira e tudo funcionava. Além disso, minha audição era joia. Hoje perco muito das falas. E detesto dublagem (principalmente pela deturpação do original). Espero a estreia e, quem sabe, o download.

               Nunca fui tão pouco a cinema como agora. O que não quer dizer que não veja filmes. Vejo a média de 3 por dias em DVD & Bluray. Muito que ainda não chegou por aqui nem vai chegar. Há joias e esterco. Marco “Kubrick” Antônio me trouxe o ultimo Godard. Detesto s filmes desse francês. Moniz Vianna o definiu assim: duas pessoas falam, numa mesa, uma defronte da outra, e Godard fica o meio da mesa. Curioso é que a copia em DVD de “Gigi”, veiculada pela Warner em fullscreen (tela cheia) cortava o plano  se ouvia Maurice Chevalier cantando para a comparsa sem muitas vezes vê-lo. Cinema para mim é outra coisa. Criar em imagens não é subverter a linguagem cinematográfica. É construir com ela. Você não escreve um texto com letras jogadas sem ordem no papel. Claro que há poesia com essa licença. Mas não comunica. E eu gosto de filmes que me toque. Daí pular fora do que fazia monsieur Godard. Bem, ainda se faz cinema de outro jeito. Ou melhor, do jeito que Griffith achou de construir.

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