Um bom
ator festeja quando lhe dão papel substancial. Julianne Moore depois de andar
por blockbusters conseguiu ser a professora Alice que é acometida de Alzheimer
e vai definhando com a capacidade de saber o que lhe está acontecendo.
“Para
Sempre Alice”deu à atriz um merecido Oscar.É preciso se considerar a
dificuldade de uma interpretação em cinema. No teatro o artista ganha a
continuidade ao encarnar a personagem. Mas no cinema isso é fragmentado(as
sequencias) e há closes que pedem expressões não vistas no palco.
Julianne
dá conta do recado. Sua Alice lembra a Iris de Judy Dench. Tipos semelhantes. É
o cinema indo fundo na alma da pessoa,no caso no que muda com a doença,
contrastando com a imagem de sanidade.
O filme
de Julianne, digo mais dela do que do diretor Richard Glatzer, foi o que valeu
numa semana nas salas comerciais de Belém (fora “Birdman”). Gostei pois foi
numa semana em que uma impertinente dengue me deixou sem forças de enfrentar as
salas geladas.
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