sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Estrelas da Tela


               Meu tio Vavá(Osvaldo Direito) era fã de artistas de cinema. Sua afeição por Douglas Fairbanks levou-o a registrar meu irmão, ao nascer, como José Maria Douglas Direito Alvares. E não disse nada a ninguém. No tempo de alistamento militar esse Douglas deu trabalho para ser apagado. Também gostava do Ramon Novarro. E evidentemente, como machista, não sabia que Ramon era homossexual. Numa foto escreveu atrás: “-Não é o Ramon Novarro, é o Doreito”.

               Lembrei-me dele quando vi, agora, “O Ladrão de Bagdad” de Raoul Walsh(1920) com Douglas. Inferior à versão inglesa de 1941 por Alexander e Zoltan Korda mesmo assim espanta ao se ver efeitos especiais que se pensa mais novos. O filme vai voltar ao cinema Olympia, onde estreou na sua época, fazendo agora a Sessão com Musica do Paulo Melo. Será no dia 8 de setembro.

               No tempo da chamada “cena muda” começou o star-system, ou um modo de comercializar cinema através dos atores. Valentino, Pola Negri,muitos de Hollywood levavam pessoas desta Amazônia às salas exibidoras de “fitas”. Rever isso aí é estudar história.

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