Fanny, 12 anos, lidera crianças judias que fogem da França
ocupada pelos alemães, em 1943, buscando a Suiça, paía neutro na 2ª.Guerra
Mundial. O filme “A Viagem de Fammy”(Le Voyage de Fanny) baseado em fatos
reais, com a licença de surgir nos créditos de encerramento a verdadeira
personagem, é tratado numa linguagem dinâmica embora o roteiro se conforme com
diversos furos que certamente não foram vividos pela verdadeira personagem.
Na
época das vacas magras em cinema comercial, o filme dirigido por Lola Doillon
de um roteiro dela com base no livro biográfico de Fanny Ben-Ami (no filme
interpretada bem por Léonni Souchaud) é agradável de se ver. O
elenco se porta bem e as inverossimilhanças passam com as bênçãos de uma plateia
que torce para que a garotada consiga chegar a seu destino. Mas a hoje sra.
Fanny deve explicar melhor como é que a turma saía molhada de um banho em rio,
enxugava a roupa no corpo, fazia as suas necessidades fisiológicas em um
pequeno espaço e só se queixava da temperatura ambiente, enfim, como conseguia
manter o animo numa odisseia de quilômetros a pé com o perigo cercando.
O filme
faz parte do Festival Variloux deste ano. Este programa, mais o Festival
Europeu que chega ao Olympia, salvam cinema para quem gosta desta arte. Afora
isso é tentar achar graça da Mulher Maravilha ou de Tom Cruise entre múmias.
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