domingo, 18 de junho de 2017

A Viagem de Fanny

Fanny, 12 anos, lidera crianças judias que fogem da França ocupada pelos alemães, em 1943, buscando a Suiça, paía neutro na 2ª.Guerra Mundial. O filme “A Viagem de Fammy”(Le Voyage de Fanny) baseado em fatos reais, com a licença de surgir nos créditos de encerramento a verdadeira personagem, é tratado numa linguagem dinâmica embora o roteiro se conforme com diversos furos que certamente não foram vividos pela verdadeira personagem.
                Na época das vacas magras em cinema comercial, o filme dirigido por Lola Doillon de um roteiro dela com base no livro biográfico de Fanny Ben-Ami (no filme interpretada bem por Léonni Souchaud) é agradável de se ver. O elenco se porta bem e as inverossimilhanças passam com as bênçãos de uma plateia que torce para que a garotada consiga chegar a seu destino. Mas a hoje sra. Fanny deve explicar melhor como é que a turma saía molhada de um banho em rio, enxugava a roupa no corpo, fazia as suas necessidades fisiológicas em um pequeno espaço e só se queixava da temperatura ambiente, enfim, como conseguia manter o animo numa odisseia de quilômetros a pé  com o perigo cercando.

                O filme faz parte do Festival Variloux deste ano. Este programa, mais o Festival Europeu que chega ao Olympia, salvam cinema para quem gosta desta arte. Afora isso é tentar achar graça da Mulher Maravilha ou de Tom Cruise entre múmias. 

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