quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

George Lucas


                Muitas crianças do meio do século passado amavam a ficção cientifica a partir dos quadrinhos de muitos anos antes. O Flash Gordon de Alex Raymond era um deles. Eu gostava que me enroscava (como cantava Sinhô na voz de Mario Reis)do Brick Bradford de William Gerry e Clarence Gray(no Gibi semanal chamavam de Dick James). Foram heróis comuns, gente sem superpoder como os que se fantasiavam de Superhomem ou de Homem Morcego. Mas instigavam a imaginação. Flash, que chegou ao cinema em 1936 num seriado da Universal,mostrava televisão de mais de 50 polegadas, naves a jato, raio laser, enfim o que a tecnologia ofertou muitos anos mais tarde. Brick viajava à lua e no tempo, chegando com a sua nave ao interior de uma moeda, a um átomo de cobre onde se via o núcleo como um sol e os elétrons como planetas, tudo bem no figurino do modelo atômico de Rutherford(HQ de 1935!!).

                Esses heróis impulsionaram a criatividade do garoto que queria ser automobilista e mudou de idéia depois de um desastre. Era George Walton Lucas Jr, o criador de “Star Wars” talvez a série de filmes mais lucrativa da historia do cinema . E ele também esteve nos filmes de Indiana Jones, adentrando por outra ciência, no caso a antropologia.

                Há pouco Lucas vendeu a sua firma para a Disney, Hoje trabalhou mais descansado financeiramente neste “Guerra nas Estrelas’ que ora chega aos cinemas mundiais.

                Meu gosto pelo gênero não era tão fantasioso nem bélico. Por isso gostava mais de Bradford. Mas a engenhosidade de Lucas deu ao cinema nova tecnologia, Pena que em Belém não se veja um seu filme em THX ou tela gigante com som correspondente. Tudo por um circo onde o espectador é convidado a viajar no Globo da Morte.

                Vou ver o novo Star Wars e talvez conhecer novos cinemas da cidade.Por sinal que Belém vai estar na alvorada de 2016 com quase 30 salas de projeção comerciais. Mas a maioria exibindo os mesmos filmes.

Um comentário:

  1. Pedro,

    Sobre as salas de cinema...

    Serão 33 salas de cinema no total (13 Moviecom, 14 Cinepolis e 6 UCI), contudo, como bem disseste, muitos exibindo mais do mesmo e, para piorar, quase 90% apelando para a dublagem.

    Em pensar que já tivemos bem menos salas e muita diversidade... Vida difícil do cinéfilo mais exigente na nossa maltratada Belém... Mas, vida que segue!

    Forte abraço!

    Carlos Lira

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