terça-feira, 25 de julho de 2017

Mulher Maravilha

Filhas de Hipólita com Zeus ou criada a partir de uma estatua Diana, desde criança, sabia lutar e defender as mulheres da ilha Paraiso onde sempre morou. Essa trama surgiu em quadrinhos por volta de 1941. Chegou à DC Comics e hoje faz parte do elenco de super-heróis da empresa ao lado de Superman e Batman. Claro que viraria filme. E deu este que passou mais de mês em cartaz na nossa Belém e mundo afora já faturou US$1 bi, ganhando alguns de seus colegas de tela grande. A direção soube a californiana Patty Jenkins e o roteiro apoiado em Zack Snider.               
                O filme é mais um espetáculo de ação feito pelos atuais estúdios de cinema americano visando a plateia juvenil. No caso é uma licença feminina aos espetáculos dos colegas machões. E se é bem administrado não deixa nenhum subsidio além do que se viu nos gibis. Quem pensava que amazona era raça brasileira vai aprendendo grego. Mas em termos de cinema recebe licenças como um flerte da deusa lutadora com um piloto de avião perdido durante a guerra(a 2ª. mundial). Nada que implique num romance entre cenas de lutas. É mesmo um parêntesis para dar mais chance comercial ao produto (e as femeas, no caso, não são apenas as que vivem bem obrigado na ilha onde nasceu e vive a heroína).

                Cinema comercial de hoje é isso mesmo. Quando eu era garotinho esperava filme dos heróis da HQ com certa ansiedade. Vinham em seriados modestos. Hoje, os afortunados netos recebem essa gente em telas grandes, 3D e CGI à vontade. É o cinema de  feira, de nada mais que diversão inconsequente. Pensando desse jeito vale olhar a Mulher Maravilha. E já vem uma sequencia da mesma diretora.... 

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