Filhas de Hipólita com Zeus ou criada a partir de uma estatua
Diana, desde criança, sabia lutar e defender as mulheres da ilha Paraiso onde
sempre morou. Essa trama surgiu em quadrinhos por volta de 1941. Chegou à DC
Comics e hoje faz parte do elenco de super-heróis da empresa ao lado de
Superman e Batman. Claro que viraria filme. E deu este que passou mais de mês em
cartaz na nossa Belém e mundo afora já faturou US$1 bi, ganhando alguns de seus
colegas de tela grande. A direção soube a californiana Patty Jenkins e o
roteiro apoiado em Zack Snider.
O filme
é mais um espetáculo de ação feito pelos atuais estúdios de cinema americano
visando a plateia juvenil. No caso é uma licença feminina aos espetáculos dos
colegas machões. E se é bem administrado não deixa nenhum subsidio além do que
se viu nos gibis. Quem pensava que amazona era raça brasileira vai aprendendo
grego. Mas em termos de cinema recebe licenças como um flerte da deusa lutadora
com um piloto de avião perdido durante a guerra(a 2ª. mundial). Nada que
implique num romance entre cenas de lutas. É mesmo um parêntesis para dar mais
chance comercial ao produto (e as femeas, no caso, não são apenas as que vivem
bem obrigado na ilha onde nasceu e vive a heroína).
Cinema
comercial de hoje é isso mesmo. Quando eu era garotinho esperava filme dos heróis
da HQ com certa ansiedade. Vinham em seriados modestos. Hoje, os afortunados
netos recebem essa gente em telas grandes, 3D e CGI à vontade. É o cinema
de feira, de nada mais que diversão
inconsequente. Pensando desse jeito vale olhar a Mulher Maravilha. E já vem uma
sequencia da mesma diretora....
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