Barry Seal foi um piloto americano,por anos trabalhando na aviação comercial,
depois empregado pela CIA para ajudar na politica do governo Reagan de ajuda os
revolucionários da América Latina contra governos comunistas e acabando por
entrar no esquema de transporte de drogas, conhecendo chefões do trafico como
Pablo Escobar.
Seal foi morto por traficantes depois
de muito perambular entre agentes do governo e células importantes do comercio
de cocaína. A realidade dos fatos foi eclipsada. O filme de agora, dirigido por
Doug Liman de um roteiro de Gary Spinelli, dança na ficção e o faz bem. É um
desses espetáculos de aventuras bem realizado como divertimento. O melhor no
atual dvd é um documentário em que o filho dele conta o que sabe sobre o pai,
evidenciando um homem que muito ajudou os necessitados e escondeu da família a
sua ligação com os drogueiros.
O filme me escapou dos cinemas
comerciais e conheci agora em vídeo. Penso que me dei melhor dessa forma como
alias venho fazendo com o que é essencialmente produção comercial. Mas enquanto aplaudi não ter ido a cinema ver
coisas como os blockbuster da Marvel & Warner (o que acabei vendo em casa
me deu sono), esta biografia hollywoodiana valeu plenamente e até conseguiu um
desempenho correto de Tom Cruise, livre de coisas como “A Múmia”(seu pior filme
em todos os tempos) e a série que lhe da bons lucros, “Missão Impossível”. Tom
é um Seal aceitável mesmo conhecendo-se o verdadeiro nas imagens do
documentário que citei. No terço final chega a ser excelente, seja quando sai
de um inquérito em repartição de governo seja quando aciona seu carro sabendo
que pode haver uma bomba no interior.
Curioso é o filme se chamar “Made in
America(Feito na America). No fundo revela a politica suja que patrocinava
guerras para não aparecer diretamente como guerreiro. E há planos do próprio presidente
Reagan, ex-ator(com cenas de seus filmes) e até da esposa dele, Nancy, que fala
do mal que o trafico causa a todos(e não
mostra se ela sabia que além das armas traficadas pelo marido estavam as drogas
que então “se perdoava” aos aliados anticomunistas).
DVD e Bluray estão nas lojas. Para ver
em casa é bom programa, melhor do que muita coisa oferecida pelos canais de
assinatura, especialmente da Netflix.
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