O filme “A Filha do Mal” (Devil Inside) parece precário como vídeo amador, esses que registram aniversários. Mas tem som estéreo. Num momento bate forte na lateral da sala. Como a moda, hoje, é desabamento (prédios caem e tradições também desabam),ouvi gritos. Logo depois uma jovem saiu. Pensei que ela tivesse ido ao banheiro. Terror também aciona bexiga (e o mais). Engano. Era medo mesmo. Os malandros realizadores deviam estar rindo. E riram mesmo, pois a embromação faturou duas semanas entre os filmes mais rentáveis nos EUA. Como eu e minhas filhas fazemos vídeos no fim de ano ganhamos um tema. O meu ator preferido, o cunhado Manoel Teodoro, passa a ver fantasmas malucos. Não vou precisar de muito esforço. Ele tem espelho em casa.
Diversão é com “À Beira do Abismo”(Man on a Ledge). Não é Dick Basehart em “Horas Intermináveis”(1951)de Henry Hathaway: é Sam Worthington. No faz de cai mas não cai e é atendido por Elizabeth Banks feito psicóloga da policia. Mas o que o rapaz deseja é providenciar o roubo de um diamante que um magnata possui e diz que foi roubado pelo policial que o vigiava (o próprio Sam, ou Nick no papel). Quem vai roubar o ladrão é o mano dele acompanhado de uma cara-metade,Genesis Rodrigues, gata de Miami com jeito de brasileira. Um suspense de arrepiar pentelho de recém-nascido. Tudo mentirinha gostosa. O tipo do filme que os críticos ranzinzas dizem que detestam mas roem as unhas no escurinho do cinema. Quem dirige é Asger Leth.estreante na ficção. O único pecado do filme foi o titulo dado por aqui, o mesmo de um clássico de Howard Hawks que lembro ser meio chato, mas muitíssimo bem realizado.
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