Pedem-me que mencione filmes sobre alcoolismo. Bené Brabo
Pantoja cita “Despedida de Las Vegas”, “O Vôo”, “Coração Louco, “Barflay”, “Quando
um Homem ama uma Mulher”, “O Valor de
uma Vida” e o brasileiro “O Ébrio”. Vi todos mas lembro o que me parece clássico
do gênero: “Farrapo Humano”(The Lost Weekend)de Billy Wilder. Nunca se esquece
de Ray Milland escondendo uma garrafa da mulher, Jane Wyman. Ganhou merecido
Oscar. Também é emblemático “Vicio
Maldito”(Days of Wine and Roses)de Blake Edwards com Jack Lemmon apostando com
Lee Remick quem bebe mais(ela para, ele continua).
O alcoolismo ganhou cinema antes de outras drogas entrarem
em cena. E eu sempre achei curioso o fato do álcool ser liberado para consumo e
a maconha, por exemplo, não. Aliás o fumo é outra droga. Tudo vicia e encurta a
vida.
Eu não escrevo mais em jornal católico porque ele não
aceitou mais meus textos independentes. Uso meu blog e por enquanto só. Até a
revista da Fox Vídeo parou. Sou um jornalista do passado, mas a informática não
deixa que eu suma no tempo. E em se tratando de vícios, especialmente o
alcoolismo aponto como uma praga que enfeitiça desde a juventude. Hoje ela esta
perdendo para o que pode ser ainda pior: o crack, por exemplo. Jovens que se
drogam para esquecer responsabilidades pensam erradamente que fogem de
problemas quando, na verdade, fogem da vida.
Interessante o Bené citar Vicente Celestino em “O Ébrio “.
Não só vi o filme varias vezes(até em Abaetetuba, no Cine Imperador) como a
peça encenada pelo próprio Vicente no antigo cinema Moderno (onde hoje fica o
parque de diversões de Nazaré).Vicente não era alcoólatra. Amigo de Waldemar
Henrique deixava força na sua voz de tenor. E compunha melodramas musicais. No
caso de “O Ébrio” viu uma das causas, no entender dele, dos bêbados inveterados.
Seria o amor perdido,ocasionado pela injustiça, pela inveja e a decepção com os
parentes. A canção & peça não dizia, mas o recurso do álcool seria uma
prova de fraqueza.
Certo: devem-se exibir os filmes sobre o tema com debates.
Passei a ideia ao Marco Antonio que programa os espaços da ACCPA.
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