A falta de imaginação dos empresários ligados ao cinema norte-americano,
hoje distantes dos “tycoons” que presidiam estúdios, é patente. Agora mesmo
exibe-se “A Bruxa de Blair” e “7 Homens e Um Destino”. O primeiro filme volta
ao quase amadorístico de anos atrás que inaugurou a promoção nas redes
sociais.É como se técnicos tentassem ver o que aquela gente viu e gravou
desaparecendo sem alertar para detalhes do que viu. O outro filme é mais um
replay do clássico “Os 7 Samurais” de Kurosawa que já havia dado o western de
John Sturges do mesmo nome e que gerou coisas como “A Volta dos 7 Homens” e “A Fúria
dos 7 Homens”. O mesmo enredo, com bandidos perseguidos por aldeões
capitaneados por um valente. Tudo bem que Kurosawa foi no miolo do western, mas
voltar a sete vilões para que o gênero volte à gloria é falta de assunto. Mesmo
que a narrativa seja boa.
Tenho ido pouco a cinema pois ando cheio das mesmices e do
desconforto que hoje permeia as casas exibidoras com cadeiras numeradas e ar
condicionado polar. Prefiro o cinema em casa além dos especiais. E pode piorar
com o Cine Estação minguando sem o programador, restando o Libero Luxardo e o Olympia
preso às embaixadas, por sinal um bom meio a ver, por exemplo, a mostra
espanhola a chegar com pelo menos 3 títulos recomendáveis.
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