Em”Francofonia”o cineasta russo Aleksandr Sokurov mostra-se
mais explicito, ou na linha tradicional de documentário, apresentando o Museu
Louvre(Paris)durante a ocupação nazista, como as obras de arte que lá ficaram,
impedidas de serem retiradas por funcionários que previam saque por parte dos alemães
e persistiram em seus lugares atraindo visitantes.
O filme tem muitas sequencias de época, mostrando Hitler e
seus mandados, e, em planos de reconstituição os oficiais do Reich negociando a
riqueza artística e demonstrando conhecimento do objeto.
É um trabalho artesanal correto, mas houve quem esperasse de
Sokurov a alegoria que dispensou à sua “Arca Russa’, obra de vulto que por
aqui, no entender dos críticos, ganhou o posto de melhor do ano em que foi exibida.
Valorizando o museu francês, o diretor russo deixa claro que
a cultura não tem pátria. É o atestado de inteligência do ser humano.
Vale uma visita ao cinema, no caso o Libero Luxardo por onde
se encontra em sessões normais.
excelente filme ja é um dos melhores do ano.
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