quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Lion

Sunny Pawar não é candidato a Oscar de ator embora seu papel quando adulto, a cargo de Dev Patel (de “Quem Quer ser um Milionári”)seja, embora como coadjuvante(e é o principal). O filme chama-se “Lion” e o nome deriva de como se chama na tradução real o menor adotado pelos protagonistas Nicole Kidman e David Wenham,ela candidata num papel minúsculo. Bem, eu já disse mil vezes que Oscar não rima com lógica. Mas “Lion” é um bom filme. Narra linearmente o drama de um garoto indiano que se perde do irmão mais velho numa viagem pela ferrovia da região onde mora e, embarcando num trem, passa por diversos lugares virtualmente mendigando, até ser colocado como adotivo de um casal inglês. Mas o menino, depois rapaz, sempre desejou saber do irmão e da mãe. E na jornada para vê-los não importa se trata mal os pais adotivos.

                Bem fotografado em locações especificas, com edição acadêmica, o filme revela uma direção coesa do australiano Garth Davis e sempre interessa ao espectador. Naturalmente não resiste à uma analise realista pois ficam no ar indagações sobre o comportamento do garotinho de uns 10 anos no mundo cruel em torno (aqui seria logo violentado e morto). Mas é cinema, é ficção embora com base no livro biográfico de Saroon Bierley. Tomara que chegue aos nossos cinemas de shopping ou chegue a um alternativo (no caso só o Libero pois o Estação morreu) antes da entrega dos prêmios americanos. Pelo menos deriva na pauta em que gente como Ryan Goslin disputa vaga contra Casey Affleck, Denzel Washington, Andrew Garfield e Vago Mortensen. Todos superiores ao dançarino de “La la Land...”

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