quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cinépolis

A empresa mexicana Cinépolis programou para os jornalistas uma sessão no seu novo e bem montado cinema no shopping Parque, o “macro”(sala 2), com o filme “Para Roma, com Amor” de Woody Allen. Na oportunidade o gerente geral da empresa. Eduardo Acuña,falou sobre os planos da firma, e eu perguntei a ele se vai continuar exibindo filmes com som original e legendas, alegando não só a fidelidade da obra primitiva como o alcance aos deficientes auditivos e espectadores estrangeiros (ou alunos de cursos de idiomas). Acuñua disse o que eu já sabia, que o público local prefere filmes dublados (e que Deus os perdoe) mas afirmou que prosseguirá exibindo cópias versáteis. A Cinépolis começou no Brasil por Belém. Gosta da cidade apesar de ser a única “no mundo” da dar ingresso gratuito a idosos, doadores de sangue e outras qualificações. O certo é que eu estaria deixando de ir a cinema se não existisse mais cópia com o som de origem. Acho um absurdo tão grande dublar filmes como se colorizava cópias primitivamente em preto e branco, - moda que felizmente passou. Por isso, por prosseguir respeitando quem leva cinema a sério, agradeço aos exibidores mexicanos. Lembrei-me de uma frase que Victor e Arthur Cardoso donos dos finados cinemas Moderno e Independência publicavam no rodapé de seus anúncios em jornais: “Dura lex sed lex filme bom é da Pelmex”. Pelmex era a distribuidora de filmes mexicanos. Faturava alto com os melodramas cheios de boleros. Hoje são os comerciantes que lançavam esses filmes que espalham suas casas mundo afora. Libertad Lamarque cantaria uma canção de Augustin Lara em regozijo.

Um comentário:

  1. Realmente se só passassem filmes dublados no cinema, perderia a graça ir vê-los...
    Outro bom texto seu, sr. Pedro, só senti falta da crítica de 'Para Roma com Amor', o que o sr. achou do filme?

    ResponderExcluir