quarta-feira, 18 de julho de 2012

Valente é o espectador

Eu nem me lembrava de “Irmão Urso” animação Disney que o nome diz tudo. Minha neta Juliana lembrou à saída do cinema aonde vimos “Velente”(Brave) de PIXAR. De fato, a diferença da metamorfose fica na família. Agora é a mãe que vira urso. E a filha, uma princesa, ajuda nisso inadvertidamente para fugir de um casamento arranjado pela matriarca. De novo no filme de Brenda Chapman, dona da ideia, só tem a ojeriza da mocinha, uma princesa, por um príncipe encantado. Hábil no arco e flecha, Merida, a garota, não aceita os possíveis pretendentes e no fim da história sai montada em seu cavalo “por aí afora”. Nem deve ganhar nova aventuras pois o filme não estreou nos EUA em cabeça de box-office. Perdeu feio para os blockbuster e até pelo insosso “Era do Gelo 4”. Senti que o pessoal da PIXAR está contaminado pela Disney. Não se acha a imaginação que voou com a casa do velhinho em “Up”. E é uma pena. Há anos que esta fábrica de desenho animado goleia no Oscar. Mas dessa vez talvez nem entre em campo. Pode ser que a garotada bata palmas. Mas o pior na minha sessão foi a lâmpada do processo digital da sala 6 do Cinépolis Boulevard. Parecia vela. As cenas escuras sobravam. E não houve 3D que iludisse. O filme passou em péssimas condições embora isso não invalide o que percebi. Certo: não é nada de valente. Pouco faltou para covarde. Ficou na preguiça de boas ideias.

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