quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dianna e Roberto

Deanna Durbin(1921-2013) encantou uma geração por 12 anos, tempo em que filmou 22 comédias musicais. Ela tinha voz de soprano e na época se vendia bem as operetas. Como a maioria do gênero pertencia a Metro, dona dos contratos de Jeanette MacDonald e Nelson Eddy, a mocinha era estrela da emergente Universal. E rivalizava no seu porte juvenil com as estrelas Judy Garland , da própria Metro, e Shirley Temple, garota prodígio da Fox. Em minha casa as moças velhas diziam maravilhas da Diana Durbim(como pronunciavam). Eu, criança, era obrigado a ver seus filmes. E gostava de alguns. A mocinha era bonita, aparentava ter menos idade do que tinha, e cantava sem enjoar quem não suportasse filmes cantantes. Claro que tudo era “água com açúcar”, mas fez um tempo de cinema. Jeanette morreu no dia 30 de abril aos 91. Mais uma estrela que se transporta para o verdadeiro firmamento. No mesmo dia morreu aqui em Belém o amigo Roberto Cortez, antropólogo com passagem no Museu Goeldi e frequentador do meu Cine Bandeirante. Tinha 72 anos e começou uma doença desafiadora nos idos de 1980. Achava extraordinário como ele “pulava a fogueira” da morte com muito humor. Penso no Cortez bem acompanhado da famosa Deanna. A gente que fica guarda na memória essas figuras que viu projetadas ou em pessoa. E sabe que foi grato aos céus por isso.

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