Bob Downey Jr dá folga ao Homem de
Ferro e aparece como um advogado de paletó e gravata em “O Juiz”. Bem humorado,
surge mijando num colega enquanto espera um veredito difícil. Mas se é
profissional de sucesso amarga o fato de defender o velho pai, depois da morte
da mãe, acusado de atropelar sem socorrer um homem. Pior:o homem é um mau caráter
que ele livrou da cadeia como juiz (de uma cidade dom interior) e detesta o salvador.
Seria um atropelamento proposital .
O filme poderia ser mais um “de
tribunal” mas abre espaço (e tem muito em 141 minutos de projeção)para
subtramas como os romances do advogado (está se divorciando e pode ser o pai de
uma garota filha de uma garçonete de sua terra).
Tudo é muito superficial para chegar
ao grande publico. Mesmo assim a estreia no mercado norte-americano deixou o
filme em quarto lugar do box-office. O melhor para Downey que é produtor junto
com sua mulher, pode ser candidatura ao Oscar. Se der Robert Duvall,o velho pai
atropelador, muito bem. Voto nele. Mas outra nomeação é bem do conchavo
acadmêmico que premiou Gwynett Paltrow no lugar da nossa Fernanda Montenegro.
Elogiar o filme é dizer que o
assisti no ambiente polar de uma sala do complexo Cinepolis sem ter vontade de
sair. O diretor David Dobkin tem esse trunfo na sua linguagem de cinema rotina.
Qualquer outra pretensão é ver demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário